A boa notícia do dia: criar cardápios saudáveis ficou mais fácil com a nossa Especialização em Gestão em Nutrição Escolar!
A alimentação na infância e adolescência é essencial para um bom desenvolvimento físico e psicológico, por isso os nutricionistas que atuam em creches e colégios precisam ter um conhecimento profundo e atualizado.
Ao longo deste artigo, você saberá como se tornar um gestor de nutrição nas escolas, qual o caminho para ter um adequado planejamento de cardápio escolar e como superar os desafios presentes na alimentação infantil.
O que é a gestão em nutrição escolar?
Vital para garantir que os estudantes tenham refeições saudáveis e de qualidade, a gestão em nutrição escolar é um conjunto de atividades relacionadas à alimentação em instituições de ensino.
Essas atividades incluem planejamento, supervisão, monitoramento e avaliação de todas as etapas do serviço de alimentação nas creches e colégios.
Em outras palavras, o nutricionista tem participação na seleção dos alimentos e fornecedores, no controle de qualidade e segurança alimentar, na distribuição das refeições e também na educação alimentar nas escolas.
Assim, o objetivo principal do profissional é garantir refeições saudáveis e adequadas aos alunos, promovendo saúde, bem-estar e um bom desempenho acadêmico.
Saiba como planejar cardápios para a alimentação escolar
Um dos principais serviços do gestor em nutrição é saber montar um cardápio escolar balanceado. Para a surpresa de muitos, essa tarefa não é simples, pois requer conhecimentos sobre nutrição, administração e as legislações vigentes.
Veja algumas etapas que não podem ficar de fora.
1. Conhecimento das diretrizes do PNAE
Lembra da época da graduação, quando você estudou sobre as normas e planos alimentares no Brasil? Para ser um bom nutricionista escolar, será preciso relembrar e atualizar esses conhecimentos.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) estabelece diretrizes que guiam a nutrição infantil nas cantinas das instituições de ensino. Por exemplo, há recomendações relacionadas aos grupos alimentares, e nutrientes, a quantidades de porções e a critérios de qualidade dos alimentos.
Cabe ao profissional estar atento a esses princípios para criar uma merenda escolar nutritiva, em consonância com as leis brasileiras.
2. Avaliação das necessidades e preferências dos alunos
Imagine elaborar refeições que a maioria dos estudantes não vão comer. Ou pior, usar receitas incapazes de suprir para as necessidades nutricionais das crianças e adolescentes.
Para fugir desses erros, é fundamental realizar pesquisas e consultas buscando entender as preferências alimentares, restrições dietéticas e demandas específicas dos alunos.
Deve-se levar em conta a diversidade cultural, religiosa e alimentar dos estudantes para oferecer opções variadas que atendam a diferentes gostos e carências.
3. Definição de cronogramas
O cardápio nas escolas precisa mudar de acordo com as estações do ano, as disponibilidades sazonais de alimentos e os dias sem aulas. Essa organização traz economia financeira e minimiza desperdícios de comida.
Na hora de planejar o cronograma, é importante definir o tempo de duração com antecedência, considerando períodos trimestrais, semestrais ou anuais.
Ao fim desses ciclos, avalia-se a aceitação dos alimentos pelos alunos, a qualidade da alimentação escolar, os feedbacks recebidos e os resultados obtidos. Com base nessa avaliação, faz-se ajustes nos cardápios para melhor atender às necessidades e preferências dos alunos.
4. Variação das preparações
Um último ponto a ser destacado é a variação de preparações, com o propósito de aumentar a aceitação dos lanches e comidas pelos estudantes.
Você, como gestor em nutrição escolar, deverá diversificar as receitas culinárias, alternando entre cozidos, grelhados, assados, refogados, saladas, entre outros. Como ensina a especialização em Terapia Alimentar Infantil, essas estratégias facilitam a adesão dos meninos e meninas.
Dicas para selecionar bons fornecedores de alimentos
Outra atividade que os profissionais de gestão em nutrição escolar devem se dedicar é na seleção de bons fornecedores para a creche ou colégio que atuam.
As pesquisas devem levar em conta critérios como qualidade dos produtos, preço, proximidade geográfica, pontualidade e conformidade com as normas sanitárias.
Sempre que possível, deve-se selecionar empresas ou pequenos comércios da própria região, solicitar amostras e visitar as instalações desses locais, pois isso facilita a avaliação.
Por fim, também vale a pena pegar referências e sugestões de outras escolas que fazem um bom trabalho de alimentação saudável. Haverá uma grande economia de tempo e, quem sabe, de dinheiro.
Como realizar educação nutricional nas escolas
Em alta nos últimos anos, o ensino sobre alimentação saudável é muito útil na prevenção da obesidade e de transtornos alimentares. Quando combinamos nutrição e educação infantil, fica fácil para as crianças seguirem um plano alimentar equilibrado.
Há diferentes e criativas formas de abordar o assunto com os alunos. Algo que costuma dar certo é promover aulas interativas e práticas, tal como realizar visitas a hortas e preparar lanches saudáveis com eles.
Da mesma maneira, fazer campanhas e eventos relacionados à alimentação saudável coloca o tema no imaginário dos estudantes e ajuda na mudança de hábitos.
Essas dicas serão ainda mais eficazes se você entender profundamente as características de cada fase da criança. Nesse sentido, ter a especialização em nutrição materno infantil é um grande diferencial.
O monitoramento da alimentação escolar
Uma vez que o profissional planeja cardápios, auxilia na preparação das refeições e educa nutricionalmente os estudantes, é necessário observar se o trabalho está sendo bem feito e gerando resultados satisfatórios.
O monitoramento da alimentação escolar pode acontecer de diferentes formas. Alguns exemplos:
Supervisão do preparo das refeições
O gestor deve acompanhar o processo de preparo das comidas e lanches, garantindo que as boas práticas de manipulação de alimentos sejam seguidas. Isso inclui orientar os colaboradores quanto à higiene pessoal, limpeza dos utensílios e equipamentos e garantir o cumprimento das normas de segurança alimentar.
Avaliação da qualidade das preparações
Cabe também ao gestor realizar avaliações periódicas da qualidade das receitas servidas, levando em conta aspectos como sabor, apresentação, variedade e balanceamento nutricional.
Essa análise pode ser feita por meio de degustações, pesquisas de satisfação ou outros métodos.
Observação de indicadores
Há diversos indicadores relacionados à alimentação escolar, como o consumo de refeições, o índice de desperdício, a aceitação das comidas pelos alunos, a avaliação do estado nutricional dos estudantes e o cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo PNAE.
O profissional precisa acompanhar de perto esses dados para entender se o trabalho está sendo eficaz ou se são necessárias mudanças.
Caso o gestor lide com crianças de 0 a 3 anos, a avaliação das informações deve ser ainda mais detalhada, já que a alimentação complementar em creches merece uma atenção especial.
Vale a pena prestar consultoria para outras escolas?
Normalmente o gestor é contratado por uma instituição de ensino específica, no entanto, caso queira, ele pode prestar consultoria para outros colégios com o mesmo objetivo: promover uma alimentação escolar saudável.
Aliás, esse tem sido um caminho escolhido por muitos profissionais, pois pode trazer vantagens como:
- Ter um impacto positivo em mais escolas e alunos;
- Maior satisfação pessoal, profissional e financeira;
- Ser reconhecido como autoridade no mercado de trabalho;
- Aumentar a rede de contatos com professores, diretores e instituições.
Veja que a gestão em nutrição escolar é uma formação que te dá a oportunidade tanto de trabalhar exclusivamente numa escola, como colaborar em outros locais.
Passos para ser um ótimo gestor em nutrição escolar
Agora que você entendeu, em linhas gerais, como um gestor em nutrição atua, precisa saber os passos para se tornar um profissional de sucesso e desejado pelo mercado de trabalho.
O primeiro ponto é realizar uma especialização em gestão em nutrição escolar. É nela que você aprenderá como executar, administrar e liderar as atividades na instituição em que trabalha.
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Capacitação de profissionais em nutrição escolar
Por fim, como vimos, ter uma formação em nutrição escolar e gestão é indispensável para atuar com excelência. Contudo, outras áreas também podem te ajudar a ser ainda mais capacitado.
Quer um exemplo? Profissionais que têm maior conhecimento em nutrição pediátrica saberão dar orientações alimentares mais efetivas para pais de alunos que possuem restrições alimentares.
De forma semelhante, quem fez uma pós-graduação em Nutrição na Obstetrícia, Pediatria e Adolescência terá facilidade em fazer a avaliação nutricional de jovens que estão na puberdade.
Portanto, perceba que é interessante que a capacitação do gestor seja contínua e regada de conhecimentos de outras áreas, bem como de materiais didáticos e guias de boas práticas da nutrição escolar.
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