Ter a chance de crescer financeiramente ou sentir satisfação na área de atuação? Quem faz a especialização em nutrição na obstetrícia, pediatria e adolescência (online ou presencial) pode conseguir as duas coisas!
Esse campo, além de ser recheado de oportunidades de trabalho, dá ao nutricionista um prazer maravilhoso: ver seus pacientes evoluindo, na maioria das vezes em um curto espaço de tempo.
Por isso, continue lendo para entender melhor essas áreas e saber como se tornar um especialista em obstetrícia e pediatria!
Como funciona a nutrição na obstetrícia
A gestação é uma época tão especial que merece uma especialidade só para ela. A obstetrícia é o ramo da medicina que cuida das mulheres grávidas, com o objetivo de manter ou promover bem-estar para mãe e filho.
E é nesse contexto que entra a alimentação. Ter uma boa nutrição é importante desde a fertilidade da mulher até o fim da gravidez. O objetivo principal é oferecer um plano alimentar na gestação que seja equilibrado e variado, dando todos os nutrientes para o desenvolvimento do feto e para a manutenção da saúde da mulher.
Para alcançar esse propósito, o nutricionista precisa entender como fica o organismo durante a gravidez, quais seus efeitos no metabolismo e de que maneiras deve acontecer o acompanhamento nutricional.
Veja alguns pontos que o profissional precisa conhecer profundamente na obstetrícia:
1. As mudanças no organismo da gestante
O organismo feminino passa por muitas alterações durante a gestação, pois é necessário acomodar o desenvolvimento do bebê e se preparar para o parto.
Uma das mudanças mais relevantes é o aumento de peso. Esse ganho é essencial para garantir a evolução adequada do feto e para acompanhar todas as
transformações que acontecem na fisiologia da gestante. Esses quilos a mais costumam vir do peso da criança, da placenta, do líquido amniótico e do aumento do volume sanguíneo.
Cabe ao nutricionista, que fez o curso de obstetrícia, ajudar a gestante a ter um aumento ponderal saudável, evitando que surja o sobrepeso ou obesidade.
Outra mudança clássica acontece no sistema digestivo. Devido a questões hormonais e físicas, o estômago e o intestino podem ser prejudicados, ocasionando problemas como azia, constipação e gases.
Uma solução para esses sintomas é recomendar, entre outras coisas, que a gestante mantenha uma alimentação livre de alimentos gordurosos, frituras, bebidas gaseificadas e outras comidas que possam piorar essas sensações.
Na pós-graduação em nutrição na obstetrícia, pediatria e adolescência, seja de forma presencial ou à distância, você aprenderá profundamente sobre a fisiologia da gestação e como a dieta pode influenciar positivamente nesses casos.
2. Avaliação nutricional da gestante
Durante os atendimentos pré-natais, o nutricionista precisa fazer regularmente a avaliação nutricional da gestante, que deve se iniciar por um questionário. A partir dele, é possível observar os hábitos alimentares da paciente, especialmente como anda o consumo de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais.
Em seguida, realiza-se duas coisas. Primeiro a antropometria, medindo altura e peso para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC). Segundo, o exame clínico para verificar a presença de edemas, anemia, problemas de pele e cabelo e outros sinais que podem indicar deficiências nutricionais.
Por fim, é fundamental avaliar os exames de sangue, prestando atenção nos níveis de hemoglobina, ferro, vitamina D, cálcio e outros nutrientes importantes para essa fase.
Com base nas informações colhidas, é possível identificar problemas nutricionais e prescrever uma dieta adequada para atender às necessidades da gestante e do bebê.
3. Acompanhamento nutricional da gestante
Além de avaliar o estado nutricional, o nutricionista precisa acompanhar a mulher ao longo de toda a gestação.
O plano alimentar individualizado tem que considerar as preferências alimentares da mulher e suas necessidades. A dieta deve ser variada, equilibrada e sup
rir todas as demandas nutricionais de mãe e filho.
Por exemplo, o ácido fólico, o ferro e o cálcio são vitaminas e minerais que merecem uma atenção específica na nutrição gestacional.
O ácido fólico é vital para o desenvolvimento do sistema nervoso do feto, ajudando a prevenir defeitos do tubo neural. O ferro, além de suas funções básicas no organismo, é importante para a placenta e o bebê evoluírem adequadamente. Já o cálcio é necessário para o desenvolvimento dos ossos e dentes da criança, além de ajudar a prevenir a perda óssea da mãe.
Vale lembrar que o nutricionista também orienta a gestante sobre a importância da ingestão de água e líquidos, além de aconselhar sobre os alimentos que devem ser evitados durante a gravidez.
Por fim, durante o acompanhamento nutricional, há avaliações regulares do peso da gestante, com o intuito de verificar se o ganho de peso está acontecendo da forma certa.
Os profissionais que realizam uma pós em obstetrícia conseguem aliar teoria e prática de um jeito natural, atuando inclusive nos casos de maiores riscos durante a gestação.
A atuação do nutricionista na pediatria
Após o nascimento do bebê, a atuação do nutricionista continua a todo vapor. No curso de nutrição na obstetrícia, pediatria e adolescência, entendemos a importância de dar à mãe orientações para uma boa alimentação infantil.
Assim, podemos dividir a nutrição pediátrica em duas grandes áreas:
1. A nutrição da criança nos primeiros anos de vida
Os primeiros anos de vida são essenciais para o desenvolvimento infantil, pois é nessa fase que ocorrem importantes mudanças físicas e cognitivas. Portanto, é por meio da alimentação que a criança obtém os nutrientes necessários para crescer e se desenvolver bem.
Durante o aleitamento materno exclusivo, o nutricionista deve dar orientações para que o leite consiga nutrir e alimentar o bebê adequadamente. Por exemplo, é preciso lembrá-la de:
- Ingerir líquidos com frequência, principalmente água;
- Comer alimentos saudáveis e nutritivos;
- Fugir dos alimentos ultra processados e gordurosos;
- Não consumir álcool ou tabaco;
- Ter atenção na ingestão correta de calorias, algo que é abordado na especialização em nutrição materno infantil.
Ademais, o profissional tem que avaliar o bebê com frequência, para observar se ele está crescendo com saúde. Nessa hora, é recomendado verificar o peso e a altura, comparando com as curvas de crescimento padronizadas. Baseado nesses dados, é possível avaliar se a criança está evoluindo de forma saudável.
A partir dos 6 meses de vida, inicia-se a alimentação complementar. A Terapia Alimentar Infantil e o Guia Alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos podem ser úteis na hora de dar orientações ou elaborar dietas.
2. A nutrição no restante da infância
Com o passar do tempo, aquele bebê que só dormia, ficava no colo e engatinhava, começará a correr, falar e se tornar mais independente. Tais mudanças também terão efeitos na alimentação do dia a dia.
Depois de completar 2 anos de idade, a nutrição em pediatria recomenda que a criança consuma uma variedade de bons alimentos, incluindo frutas, verduras, legumes, cereais integrais, carnes magras, peixes, ovos e laticínios.
Caso haja alguma dificuldade na alimentação — por causa de doenças ou hábitos alimentares — será preciso usar as estratégias ensinadas na Especialização em Terapia Alimentar Infantil.
Por exemplo, usar meios lúdicos (como brincadeiras, teatro ou desenhos) para introduzir alimentos; apresentar as comidas rejeitadas, pouco a pouco, em contextos positivos; orientar os pais a mudarem o padrão alimentar de toda a família para algo saudável e assim por diante.
A nutrição na adolescência: principais orientações
Embora seja uma fase menos preocupante do que a infância, a adolescência demanda uma série de recomendações nutricionais. Ao escolher uma pós na área, você aprenderá muito sobre a fisiologia do adolescente.
Dos 11 aos 19 anos, o jovem passa por inúmeras mudanças físicas, como o desenvolvimento dos órgãos sexuais, o crescimento de pelos faciais e corporais, o aumento da estatura e a mudança da voz.
Além disso, há também uma maior evolução cognitiva. Os adolescentes começam a ter habilidades mentais mais complexas, como pensamento crítico, capacidade de raciocínio hipotético e reflexão sobre suas próprias emoções e experiências.
Para que todas essas alterações aconteçam de forma saudável, é indispensável ter uma boa alimentação. Confira algumas orientações que devem estar presente nas consultas com adolescentes:
- Limitação de açúcar e alimentos processados, como refrigerantes, biscoitos, salgadinhos e fast foods, pois o consumo frequente aumenta as chances de sobrepeso e obesidade;
- Consumo adequado de nutrientes, principalmente cálcio (necessário para a formação e fortalecimento dos ossos), ferro (fundamental para a produção de hemoglobina, que transporta o oxigênio no sangue) e zinco (importante para o desenvolvimento sexual e para o crescimento ósseo);
- Incentivo à hidratação, para que o metabolismo funcione adequadamente;
- Incentivo à prática de atividades físicas regulares, porque ajuda a manter um peso saudável, fortalece os ossos e facilita as habilidades motoras.
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Após fazer a especialização, você poderá trabalhar em clínicas pediátricas, consultórios particulares, hospitais, escolas e ainda dar palestras ou aulas sobre o assunto. Sua carreira pode subir de nível!
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