Uma coisa é certa: cuidar da saúde nutricional das crianças é uma das principais formas de melhorar a vida de uma população a longo prazo. É por isso que muitos nutricionistas estão buscando especialização em nutrição materno infantil, pois o mercado de trabalho é enorme.
Então se você quer entender como a alimentação influencia a saúde de mãe e filho, e qual a melhor maneira de iniciar nesta carreira, está no lugar certo! As oportunidades de crescimento na área vão te impressionar.
Entendendo a nutrição materno infantil
Apaixonante e encantadora, a nutrição materno infantil tem o objetivo de cuidar da saúde nutricional das “tentantes” (mulheres que querem engravidar), das gestantes, das lactantes (mães que estão amamentando) e de seus filhos, durante toda a infância.
No Brasil, a área é gigantesca e tem alcançado bons resultados em comparação a outros países. O resultado é fruto de ações públicas focadas em evitar o desmame precoce de bebês, de ampliar a doação de leite humano e de divulgar a maneira certa de se fazer a transição alimentar nos primeiros anos de vida.
O que faz um nutricionista materno infantil
O nutricionista materno infantil é o responsável por avaliar o estado nutricional da mãe e da criança, dar orientações e criar um plano alimentar para melhorar a saúde de ambos.
Para visualizar essa atuação mais facilmente, podemos dividir o trabalho do nutricionista em 4 partes.
1 – Antes da gravidez
Muitas mulheres vão ao consultório para melhorar a fertilidade com o auxílio da nutrição, pois sabem que a alimentação exerce um papel importante nesse processo.
Alguns estudos mostram que uma dieta rica em gorduras saudáveis, grãos integrais, proteínas vegetais, laticínios e polivitamínicos aumentam a fecundidade da mulher.
Por outro lado, há certas substâncias que costumam prejudicar o funcionamento do sistema reprodutor feminino. É o caso do excesso de corantes e aditivos presentes em alimentos ultraprocessados, da gordura trans contida em industrializados, do excesso de gordura saturada vinda de carnes gordas, e da cafeína presente no café, em alguns chás e em tipos de refrigerantes.
Assim, cabe ao nutricionista montar um plano alimentar que facilite a gestação, considerando as informações ditas acima, a rotina e as preferências alimentares da paciente.
2 – Durante a gravidez
A partir da concepção, a mãe e o bebê devem receber uma atenção diferenciada, pois o desenvolvimento da gravidez é rápido e tem uma quantidade considerável de riscos, que podem ser aumentados por uma má alimentação.
Por exemplo, ingerir cafeína não é recomendado para gestantes, uma vez que o seu excesso pode causar redução do crescimento fetal, prematuridade e baixo peso do bebê ao nascer. Já o álcool deve ser evitado porque pode prejudicar as funções neurológicas da criança.
De modo geral, o nutricionista materno infantil precisa aumentar as quantidades de proteínas, vitaminas e minerais ingeridos pela gestante, a fim de conseguir suprir todas as necessidades da mãe e do feto.
Ademais, também é necessário elevar a quantidade de energia da dieta, pois a grávida precisa de uma quantidade maior de calorias por causa do aumento da sua taxa de metabolismo basal e do crescimento do bebê.
Por fim, vale dizer que o cardápio passado deve buscar diminuir incômodos presentes na gravidez, como náuseas, vômitos e edemas. Em uma especialização em nutrição materno infantil, todas as recomendações são vistas de forma detalhada.
3 – Nos primeiros anos de vida do bebê
Após o nascimento do bebê, o olhar do nutricionista continua atento à mãe, agora lactante, e ao filho, que deve ser alimentado exclusivamente por leite materno ou por fórmulas lácteas especiais (caso não haja leite humano disponível) até o sexto mês.
A recomendação nutricional para as lactantes é baseada na duração e intensidade da amamentação, bem como no estado de saúde da mulher. A ingestão de proteína, lipídios, carboidratos, vitaminas e minerais podem ser vistas em tabelas específicas para as nutrizes.
Depois do sexto mês, inicia-se a alimentação complementar. Caberá ao profissional propor uma rotina alimentar para o bebê, com o intuito de aumentar a energia e a quantidade de nutrientes consumida.
4 – No restante da infância
Para que a criança continue crescendo saudável, a atenção com a alimentação não pode diminuir com o passar dos anos.
Depois do primeiro estágio da infância, a dieta terá mudanças nas quantidades e na introdução de novos alimentos, principalmente os ricos em ferro. Será importante alertar aos pais a importância da família ter hábitos saudáveis, já que os filhos tendem a imitar os gostos dos adultos.
Como estudar nutrição materno infantil
Diante deste pequeno resumo, você deve ter percebido o quão maravilhosa é essa área e, quem sabe, sentiu o desejo de aprofundar seus conhecimentos.
Existem alguns caminhos para isso. O primeiro é estudar por meio de livros de nutrição materno infantil ou apostilas. Neles você aprenderá os principais conceitos e sua aplicação em casos clínicos.
Embora os livros sejam úteis, um ponto negativo é que boa parte deles podem estar desatualizados, uma vez que anualmente estudos são lançados sobre o assunto.
Portanto, além de ler livros, é fundamental fazer um curso de especialização em nutrição materno infantil, assim você conhecerá as pesquisas mais recentes sobre o tema, saberá os principais tópicos que precisa dominar e terá o acompanhamento de professores para tirar dúvidas e partilhar experiências.
Qual curso de nutrição materno infantil escolher?
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Além disso, o conteúdo programático passa por temas que você certamente encontrará na prática clínica, desde as recomendações nutricionais durante a gestação, a infância e a adolescência até o tratamento de alergias, intolerâncias e doenças na infância.
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