Especialização em nutrição oncológica para nutricionistas

Especialização em nutrição oncológica para nutricionistas

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Sumário

Uma área tão importante merece uma especialização a altura! A especialização em Nutrição Oncológica da Nutmed, presencial ou por Ensino à Distância (EaD), dará aos profissionais o conhecimento e a experiência necessária para atuarem com confiança.

A seguir você vai mergulhar nesse campo de atuação. Mostraremos o papel do nutricionista no tratamento do câncer, quais desafios devem ser vencidos e como se tornar um especialista no assunto. Iniciemos!

O que é a nutrição oncológica?

Em linhas gerais, a nutrição oncológica é um ramo de atuação que busca melhorar a saúde de pessoas com câncer, por meio da alimentação e nutrição.

Essas melhorias podem acontecer de diversas maneiras, como ajudar a diminuir os efeitos colaterais do tratamento, manter ou aperfeiçoar o estado nutricional, além de auxiliar na recuperação do paciente de forma geral.

Por isso o serviço da nutricionista oncológica é tão importante. As orientações, prescrições e planos alimentares auxiliam na prevenção ou tratamento dos problemas causados pelo tumor.

A influência do câncer no estado nutricional

Poucas doenças conseguem afetar tanto o estado nutricional de uma pessoa como o câncer. A enfermidade influencia muito o metabolismo e o correto funcionamento do organismo.

Por exemplo, o tumor pode aumentar o gasto energético do corpo, o que costuma gerar uma maior necessidade de calorias e nutrientes. Se a ingestão alimentar não for suficiente, essa condição tende a causar perda de peso e desnutrição.

Além disso, tratamentos, como a quimioterapia e a radioterapia, tendem a causar efeitos colaterais (náuseas, vômitos, diarreia) que afetam a ingestão de alimentos e a absorção de nutrientes.

Outra consequência comum é a perda de apetite. Ela é gerada por dores crônicas causadas pela doença e pela falta de fome provocada pelos remédios.

O papel do nutricionista no tratamento do câncer

Engana-se quem pensa que o nutricionista é apenas um coadjuvante no tratamento contra o câncer. Uma alimentação adequada junto com estratégias nutricionais pode ajudar os pacientes a vencer a doença mais facilmente.

Confira as principais funções do profissional na nutrição em oncologia!

1) Avaliar o estado nutricional do paciente

Como vimos, o tumor em geral prejudica o estado nutricional do paciente. Assim, é essencial que a nutricionista especializada em oncologia avalie com atenção a ingestão alimentar da pessoa, seu peso, composição corporal, sinais e sintomas, exames laboratoriais e doenças pregressas (como diabetes mellitus, hipertensão arterial e obesidade).

Quando o paciente é oncológico pediátrico, a avaliação nutricional precisa ser ainda mais atenciosa, visto que a condição física da criança e do adolescente com câncer tende a ser mais sensível.

As informações colhidas ajudarão na identificação de problemas e serão fundamentais na criação de planos e estratégias para o tratamento.

2) Prevenir e tratar a desnutrição

A desnutrição é certamente um dos desafios da nutricionista especialista em oncologia, pois cerca de 80% das pessoas que têm câncer estão desnutridas desde o momento do diagnóstico.

Essa condição é identificada de maneira simples, observando-se a diminuição de peso, a perda de massa muscular e a redução da gordura subcutânea do paciente, bem como seus níveis de albumina, pré-albumina e hemoglobina.

Por sua vez, o tratamento da desnutrição requer bastante conhecimento e energia do profissional, pois é necessário estratégias específicas e acompanhamento minucioso.

No curso de nutrição oncológica, você aprenderá que o objetivo principal da terapia nutricional é garantir que o paciente receba a quantidade adequada de nutrientes e calorias para recuperar o estado nutricional mais saudável possível.

Essa abordagem normalmente inclui:

  • Um plano alimentar hipercalórico para garantir que o paciente consuma calorias e nutrientes adequados.
  • Prescrição de suplementos para ajudar a suprir as necessidades nutricionais, se a alimentação não bater as metas de ingestão.
  • Terapia nutricional enteral ou parenteral, caso a pessoa não consiga comer ou digerir os alimentos normalmente.

3) Prevenir e tratar a caquexia

Parecida com a desnutrição, a caquexia do câncer é caracterizada pela perda rápida de gordura corporal e de tecido ósseo. Atualmente é uma das principais causas de mortalidade em pessoas com tumor avançado.

Nesses casos, a meta é fornecer um tratamento nutricional personalizado, avaliando o estado do paciente com frequência e ofertando uma dieta hipercalórica, apoiada por suplementos alimentares.

Ademais, uma alimentação fracionada, com pequenas refeições ao longo do dia, pode evitar a perda muscular. Ao escolher a pós-graduação em nutrição oncológica, você aprofundará o conhecimento nessas e em outras estratégias alimentares.

4) Aliviar os efeitos colaterais do tratamento

Mais um papel do nutricionista: ajudar no alívio dos efeitos colaterais provocados pela quimioterapia e radioterapia. As náuseas, vômitos, diarreia, constipação, perda de apetite e boca seca podem prejudicar ainda mais a saúde do paciente.

Para diminuir essas reações, o profissional pode atuar de diferentes maneiras. Uma delas é passar suplementos especiais para aumentar a ingestão de nutrientes e calorias quando necessário. Shakes e barras de proteína são boas opções.

Outra forma é dar orientações nutricionais específicas. Por exemplo, para:

  • Combater a constipação, recomenda-se aumentar a ingestão de fibras alimentares, diminuir os alimentos que prendem o intestino e melhorar a hidratação.
  • Reduzir as náuseas e vômitos, é importante fracionar a dieta em pequenas porções, evitar comidas gordurosas, beber líquidos em pequenas quantidades e preferir alimentos frios.
  • Evitar a diarreia, é necessário dar preferência para comidas constipantes e manter distância das ricas em fibras.
  • Aumentar o apetite, vale a pena comer pequenas refeições mais vezes ao dia, escolher alimentos com textura e aroma agradáveis e não beber líquidos durante as refeições.

Todas essas orientações devem levar em conta a individualidade do paciente e suas condições de saúde.

5) Melhorar a qualidade de vida do paciente

Sabemos o quão difícil é lutar contra o câncer, por isso é vital que a nutrição oncológica contribua para uma melhor qualidade de vida do paciente.

Além de prevenir a desnutrição e reduzir os efeitos colaterais do tratamento, o profissional deve fazer de tudo para fortalecer o sistema imune do indivíduo. Quando se fornece os nutrientes essenciais que ajudam a aumentar a imunidade, há menos riscos de haver infecções graves nos pacientes.

Por fim, devemos lembrar que o nutricionista também é importante nos cuidados paliativos de pessoas que estão em estado terminal. Por meio de um atendimento humanizado, o profissional deve buscar diminuir a perda de peso e os problemas gastrointestinais do indivíduo, aumentando ao máximo a sua qualidade de vida.

Quando usar a nutrição enteral e parenteral em pacientes com câncer?

Além de saber as principais funções do nutricionista na área oncológica, muitos profissionais têm curiosidade sobre o uso da nutrição enteral e parenteral em pacientes com tumor.

Como sabemos, a nutrição enteral é a forma de administrar nutrientes por meio de um tubo que normalmente é inserido no estômago ou no intestino delgado. Já na nutrição parenteral, essa administração é feita diretamente na corrente sanguínea, em geral por meio de um cateter venoso.

A escolha entre as duas opções depende do contexto, como a gravidade da situação do paciente, da sua capacidade de absorver de nutrientes, da presença de complicações digestivas e assim por diante.

Por exemplo, a nutrição enteral costuma ser usada em pessoas que não conseguem comer o suficiente para atender às suas necessidades nutricionais. Ela é mais segura e menos invasiva do que a parenteral e apresenta menor risco de complicações.

A mesma opção ocorre quando se deseja manter a saúde intestinal e reduzir o risco de translocação bacteriana (condição em que as bactérias intestinais penetram na corrente sanguínea e causam infecções).

Por sua vez, a nutrição parenteral é geralmente reservada para casos em que a enteral não é viável, como em pacientes com obstrução intestinal ou outros problemas gastrointestinais graves.

De qualquer forma, a decisão deve ser tomada em conjunto com uma equipe multidisciplinar de saúde, incluindo médicos e enfermeiros especializados em oncologia.

Tratamento para evitar a reincidência do câncer

Para fechar com chave de ouro, é bom destacar a importância da nutrição para evitar a reincidência do câncer após alguns anos.

Via de regra, uma dieta adequada deve incluir alimentos nutritivos como frutas, hortaliças, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Fontes de antioxidantes, como frutas vermelhas, vegetais verdes escuros e nozes, também podem auxiliar na proteção das células do corpo contra os danos causados pelos radicais livres.

Por último, também é preciso limitar o consumo de alimentos processados, ricos em açúcares e gorduras saturadas, além de evitar o consumo excessivo de álcool, pois esses hábitos aumentam as chances de desenvolvimento de câncer.

Como fazer especialização em nutrição oncológica

Um excelente caminho para aprimorar seus conhecimentos em nutrição e oncologia é realizar a pós-graduação da Nutmed!

Ao fazer a especialização em nutrição oncológica, de forma presencial ou por Ensino à Distância, você estará preparado para atuar em hospitais, clínicas oncológicas, centros de pesquisa e consultórios particulares, melhorando a qualidade de vida dos pacientes com câncer e crescendo na carreira de nutricionista.

Os materiais didáticos foram cuidadosamente elaborados e possuem as descobertas mais recentes da área, bem como os tópicos mais importantes do campo de atuação.

Dê o primeiro passo para se tornar um especialista em nutrição oncológica! Inscreva-se na pós da Nutmed e tenha aulas com professores, mestres e doutores com anos de experiência prática!

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