Nutrição na Modulação do Ciclo Menstrual

Nutrição na modulação do ciclo menstrual

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Sumário

Sabia que a Nutrição na modulação do ciclo menstrual pode ajudar suas pacientes a terem uma TPM mais tranquila? Poucos profissionais percebem, mas a alimentação tem um papel fundamental na saúde da mulher.

Estudos recentes mostram que alguns nutrientes podem influenciar positivamente no bem-estar feminino, aliviando a tensão pré-menstrual e prevenindo ou tratando outros problemas.

A seguir, você entenderá como funciona essa área e descobrirá as vantagens de realizar um Curso de Nutrição na Modulação do Ciclo Menstrual!

Entenda de vez o ciclo menstrual

Antes de falar sobre Nutrição, é essencial entender cada fase do ciclo menstrual, pois isso auxilia na hora de dar as recomendações nutricionais.

O período começa com a menstruação, que dura de 3 a 7 dias. Nesses momentos, o revestimento do útero (chamado de endométrio), que se desenvolveu no ciclo anterior, é eliminado através da vagina.

Após esta fase, inicia-se a fase folicular, momento no qual  os ovários produzem hormônios, como o estrogênio, para estimular o crescimento de um folículo ovariano contendo um óvulo.  

Geralmente por volta do 14º dia em um ciclo de 28 dias, acontece a ovulação: o folículo maduro libera o óvulo no ovário, que é então capturado pelas tubas uterinas. Se houver relação sexual durante esse período e o esperma fertilizar o óvulo, a gravidez pode acontecer.

Após a ovulação, vem a fase lútea, em que o folículo se transforma em uma estrutura chamada corpo lúteo. Se a gestação não ocorrer, o revestimento do útero se desintegra, iniciando assim um novo ciclo menstrual.

Sintomas físicos mais comuns

Durante esse período, é comum surgir uma série de sintomas físicos e alterações no corpo da mulher. Esses sinais podem variar de uma pessoa para outra e até mesmo de um ciclo para outro.

Entre os mais frequentes, estão: 

  • Menstruação.
  • Cólicas menstruais, causadas por contrações uterinas que ajudam a expelir o revestimento uterino.
  • Sensibilidade, inchaço ou desconforto nas mamas.
  • Retenção de líquidos, o que pode levar a inchaço e sensação de peso, especialmente nas pernas, abdômen e seios.
  • Mudanças de humor e de sentimentos, como irritabilidade, tristeza, ansiedade ou hipersensibilidade emocional.
  • Alterações no padrão de sono, como uma dificuldade maior para dormir. 

Influência da nutrição na modulação do ciclo menstrual

A influência da alimentação na saúde da mulher, especialmente na fisiologia do ciclo menstrual, é um tema estudado por muitos pesquisadores.

Como você sabe, a menstruação é regulada por uma complexa interação de hormônios. Assim, uma dieta adequada pode ajudar a manter essas substâncias em equilíbrio e tornar o período o menos difícil possível.

Normalmente, as estratégias nutricionais para TPM  giram em torno de quatro pontos.

  1. Plano alimentar com nutrientes essenciais

Na especialização para nutricionista com foco na saúde da mulher, emagrecimento e estética, aprendemos que existem alguns nutrientes que são fundamentais para a saúde hormonal e o bom funcionamento do ciclo menstrual. Portanto, é importante que o profissional coloque-os no plano alimentar.

A vitamina B6, por exemplo, está envolvida na regulação do estrogênio e da progesterona. Ela participa da síntese e metabolismo desses hormônios, ajudando a manter seu equilíbrio adequado.

Já o zinco, além de atuar nesse processo, é muito estudado quando o assunto é “nutrição e fertilidade”, pois é necessário para duas coisas: a maturação e liberação do óvulo durante a ovulação, e para a implantação e desenvolvimento adequado do embrião no útero.

Também se deve ter atenção  ao ferro, porque sua deficiência pode causar anemia e afetar o ciclo menstrual; e aos nutrientes que têm efeitos anti-inflamatórios (como o ômega-3), pois ajudam a reduzir as cólicas.

  1. Dieta rica em fibras

Além das vitaminas, minerais e antioxidantes, existe uma outra substância que normalmente é muito útil na modulação do ciclo menstrual: a fibra alimentar!

Muitas mulheres têm mudanças no funcionamento intestinal durante o período, e alimentos como cereais integrais, frutas e verduras são vitais para uma boa saúde digestiva.

Outras funções importantes são auxiliar no equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue, reduzir a retenção de líquidos e promover uma sensação de saciedade, aliviando alguns desconfortos.

  1. Diminuição do consumo de açúcares e alimentos processados

Acima você viu alguns nutrientes e alimentos que devem ser consumidos. Agora conhecerá o outro lado: a má interferência da alimentação no ciclo menstrual.

Reduzir a ingestão de açúcares e comidas processadas (como doces, refrigerantes, biscoitos, salgadinhos) durante o período pode trazer benefícios surpreendentes.

Por exemplo, os processados costumam ser acrescidos dessubstancias (aditivos, corantes e conservantes) que podem provocar uma inflamação crônica no corpo. Isso tende a agravar sintomas pré-menstruais, como cólicas, inchaço e sensibilidade mamária.

Ademais, alimentos com alto teor de açúcar causam picos rápidos nos níveis de glicemia, seguidos por quedas acentuadas. O resultado? Alterações de humor, fadiga e desejo por mais açúcar.

Assim, a paciente deve ser orientada a minimizar o consumo desses alimentos e optar por opções mais saudáveis.

  1. Manter a hidratação adequada

Por fim, beber água em quantidade suficiente é fundamental para muitas coisas, inclusive para o equilíbrio de fluídos corporais.

Ao longo da fase menstrual, algumas mulheres podem experimentar retenção de líquidos devido às flutuações hormonais. Manter-se bem hidratada ajuda a reduzir o inchaço e a sensação de desconforto associados.

Além disso, a falta de água pode intensificar as cólicas menstruais, a constipação intestinal e as infecções urinárias.

Nutrição no Ciclo Menstrual

Estratégias nutricionais para aumentar a fertilidade

Como vimos há pouco, a mulher pode engravidar durante a fase folicular do ciclo menstrual. Existem planos alimentares que podem aumentar essa fertilidade e facilitar  uma possível gestação.

Geralmente as carências nutricionais são um dos principais empecilhos da fecundidade. Por isso, a dieta proposta precisa ter os níveis adequados de vitaminas do complexo B, vitamina D, vitamina E, zinco, ferro, selênio e iodo. Se necessário, prescreva suplementos de acordo com cada caso, pois eles ajudarão no curto prazo.

Além disso, o consumo de antioxidantes, como frutas e vegetais coloridos (maçãs, morangos, uvas, cenouras, brócolis, espinafre) ajudam a combater o estresse oxidativo e protegem as células reprodutivas. 

De forma semelhante, as proteínas de alta qualidade são vitais para a produção de hormônios e a saúde geral da fertilidade.

A atuação do nutricionista na endometriose

A endometriose é uma condição em que o tecido semelhante ao revestimento uterino cresce fora do útero, causando dor e outros sintomas. Embora a nutrição não cure esse problema, pode ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida da mulher.

Quer um exemplo? Uma abordagem nutricional anti-inflamatória é recomendada para auxiliar na redução da inflamação associada à endometriose. Assim, o plano alimentar deve conter frutas e vegetais coloridos, peixes ricos em ômega-3, nozes, sementes e ervas/especiarias com essa função.

Em relação ao desequilíbrio hormonal comum na endometriose, as fibras alimentares podem desempenhar um papel importante, pois colaboram na eliminação adequada de estrogênio do corpo.

Como deve ser a alimentação no climatério

Para pensar na influência da nutrição na saúde menstrual, vale a pena falar sobre uma fase que até pode demorar, mas que uma hora chega: o climatério!

Esse período de tempo é a transição em que ocorre a diminuição gradual dos hormônios reprodutivos femininos, principalmente o estrogênio. Normalmente ele precede a menopausa (último ciclo menstrual).

As mulheres costumam sentir uma série de sintomas, como ondas de calor, alterações de humor, distúrbios do sono e alterações no metabolismo. Um dos tratamentos alternativos para as queixas do climatério é manter uma alimentação especial.

Dois caminhos bem eficazes para esse momento são a diminuição de comidas processadas, açúcares refinados, gorduras saturadas e trans — porque podem afetar negativamente o metabolismo — e consumir alimentos ricos em fitoestrógenos, como soja, linhaça, grãos integrais e leguminosas —  para auxiliar no equilíbrio dos níveis hormonais.

Motivos para trabalhar na área de nutrição e modulação do ciclo menstrual

Se você é nutricionista e ainda não atende com regularidade o público feminino, ou até atende, mas ainda precisa aprofundar seu conhecimento, saiba que existem ótimos motivos para crescer nesse nicho.

A conscientização sobre a importância da nutrição na saúde da mulher está aumentando, e elas estão buscando abordagens naturais para cuidar das alterações do ciclo menstrual. Trabalhar nessa área oferece a oportunidade de atender a uma demanda crescente e ser autoridade em um setor imenso.

Outro benefício é a possibilidade de construir seu próprio negócio e criar sua marca no mercado. Na era do marketing digital, você pode criar cursos, workshops, e-books ou perfis que auxiliem o público feminino sobre o assunto. Não há limite para ganhos financeiros.

Por fim, você terá a oportunidade de ajudar mulheres a melhorar a qualidade de vida. Ser capaz de aliviar dores e outros problemas é algo imensurável.

Inscrições abertas! Faça o curso que alavancará sua carreira!

Chegou a hora de você se tornar referência na área e aumentar o número de pacientes no seu consultório! Estão abertas as inscrições para o Curso de Nutrição na Modulação do Ciclo Menstrual!

Nesta aula exclusiva, você terá acesso a informações atualizadas e estratégias comprovadas para ajudar suas pacientes a alcançarem um equilíbrio hormonal, reduzir sintomas menstruais e melhorar a qualidade de vida.

Além disso, terá a chance de ouro de melhorar seu networking. Ao ter contato com outros profissionais de destaque na área de saúde feminina, você ganhará experiência, conhecimentos e poderá construir parcerias que vão impulsionar sua carreira.

Conheça o conteúdo programático do curso, sua professora (mestra e especialista) e inscreva-se antes que as vagas acabem!

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