Você está prestes a mergulhar na área de nutrição clínica e metabolismo e a conhecer a pós-graduação em nutrição clínica, um curso que te dará conhecimento profundo e agilidade no consultório!
Continue lendo para entender a influência dos hábitos alimentares no metabolismo e, principalmente, como usar o suporte nutricional para tratar pacientes com os mais variados objetivos e dificuldades.
A relação entre a nutrição e o metabolismo
Primeiramente, é preciso entender que o metabolismo é o conjunto de processos químicos que acontecem no nosso corpo.
Quando comemos algum alimento, é o metabolismo que transforma as refeições em energia e em substâncias necessárias para o funcionamento adequado do nosso organismo. Portanto, esse processo desempenha um papel importante na nutrição e vice-versa.
Por exemplo, sem uma alimentação adequada, as reações químicas não alcançariam o objetivo de garantir o bom desempenho do corpo humano. Poderia ocorrer falta de energia e de hormônios, baixo crescimento celular e por aí vai. Do mesmo modo, se houvesse problemas no metabolismo, as dificuldades seriam semelhantes.
Percebemos, assim, como o nutricionista precisa dominar os principais assuntos sobre nutrição e metabolismo. É algo indispensável na prática clínica.
Entendendo o anabolismo e o catabolismo
Uma vez que sabemos a definição e a importância do metabolismo, devemos recordar que ele é composto por duas vias principais: o catabolismo e o anabolismo.
O catabolismo é a via metabólica responsável pela quebra de moléculas complexas em substâncias mais simples. Durante o processo, os carboidratos, proteínas e gorduras dos alimentos são degradados em glicose, aminoácidos e ácidos graxos, respectivamente, para serem usados pelo corpo.
Por outro lado, o anabolismo faz o inverso: as moléculas simples são combinadas para formar elementos complexos. É graças a essa transformação que ocorrem a produção de proteínas, de ácidos nucleicos, de glicogênio e de outros componentes essenciais para a nossa estrutura celular.
Cabe ao profissional que fez pós-graduação em nutrição clínica e metabolismo, atuar para que o catabolismo e o anabolismo aconteçam de maneira adequada, levando em conta os objetivos e a saúde do paciente.
A nutrição em metabolismos lentos e acelerados
Durante os seus atendimentos, talvez você tenha lidado com pessoas que tinham o metabolismo muito rápido ou devagar. Gente que fazia tudo certo e mesmo assim não emagrecia, ou então tinha uma dieta totalmente equivocada, mas não acumulava gordura corporal.
Nessa hora, normalmente surgem dúvidas sobre como realizar o tratamento e quais linhas seguir. Na especialização em Nutrição Clínica, Ortomolecular e Funcional — ou em outras pós-graduações semelhantes — costumam ser ensinadas algumas estratégias interessantes. Veja as principais!
Como tratar o metabolismo lento
Embora a lentidão no metabolismo seja, na maioria das vezes, causada por fatores genéticos, a alimentação pode contribuir para que o organismo tenha uma melhor resposta metabólica.
O primeiro passo do nutricionista é controlar a ingestão calórica do paciente. Por isso, o plano alimentar precisa estar bem calculado, considerando idade, sexo, altura, peso e nível de atividade física.
A seguir, vale testar uma dieta com maior proporção de proteínas e com refeições menores e frequentes ao longo do dia. Como a digestão e a absorção de alimentos requerem energia, o aumento da frequência de refeições pode manter o metabolismo mais ativo durante o dia.
Por fim, algumas comidas e bebidas têm propriedades termogênicas, ou seja, elas aumentam a produção de calor no corpo e podem estimular o metabolismo. Opções como pimenta, gengibre, chá verde, café e outros alimentos ricos em fibras e proteínas podem ser incluídas no cardápio.
Como lidar com o metabolismo acelerado
Já o tratamento nutricional para quem possui o metabolismo acelerado passa normalmente por três estratégias.
A primeira é a criação de um plano alimentar que consiga suprir todas as necessidades do paciente. A ideia é que a dieta forneça calorias extras, se assim for preciso.
A segunda estratégia é ter intervalos frequentes entre as refeições, afinal o metabolismo rápido pode causar uma digestão mais acelerada. Jejuns prolongados não costumam ser recomendados.
Já a terceira diz respeito à densidade nutricional: é importante que a alimentação seja rica em nutrientes para atender às necessidades do corpo. Frutas, legumes, verduras, proteínas magras, gorduras saudáveis e grãos integrais devem estar incluídas no plano alimentar proposto.
Saiba cuidar dos problemas metabólicos em crianças
E quando é o metabolismo das crianças que apresenta problemas? Certamente o desafio se torna maior. É preciso uma abordagem multidisciplinar, inclusive com médicos especializados, para realizar um melhor tratamento.
Muitas vezes, os diagnósticos de pacientes infantis acontecem na hora da anamnese, na avaliação nutricional do crescimento e, sobretudo, na análise dos dados bioquímicos. Note a importância da interpretação dos exames laboratoriais para nutricionistas.
Os problemas metabólicos infantis que mais aparecem em consultórios (embora sejam pouco frequentes) são a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito e a galactosemia.
Para atender casos assim com segurança, vale a pena estudar artigos científicos sobre o tema, realizar formações na área e fazer uma Especialização em Nutrição na Obstetrícia, Pediatria e Adolescência.
Outras abordagens que podem ser usadas na nutrição clínica
“Ah, como a nutrição clínica é apaixonante!”. Esse é o pensamento de muitos profissionais que trabalham na área, e a gente concorda plenamente. É encantador como nessa área várias abordagens têm a possibilidade de ajudar a atingir um mesmo objetivo.
Veja alguns exemplos de condutas que podem ser utilizadas para melhorar o metabolismo dos seus pacientes.
Nutrição Funcional
Como sabemos, a nutrição funcional na prática clínica é uma abordagem que busca identificar e tratar as causas dos problemas de saúde, em vez de apenas lidar com os sintomas isoladamente.
Quando aplicada corretamente, ela pode ajudar no balanceamento de desequilíbrios hormonais que afetam o metabolismo. Por exemplo, alimentos ricos em fibra (como grãos integrais e sementes) tendem a melhorar a sensibilidade à insulina e a controlar os níveis de hormônios ligados à saciedade, como a grelina e a leptina.
Além disso, a nutrição funcional pode auxiliar na redução de inflamações crônicas que tanto prejudicam as vias metabólicas. Uma dieta rica em antioxidantes costuma ser bem efetiva nesse contexto.
Crononutrição
Por sua vez, a crononutrição é uma conduta alimentar que considera o ritmo circadiano, o qual regula os processos biológicos ao longo do dia.
Um jeito simples de usá-la é adotar uma alimentação adequada nos períodos em que o metabolismo estiver mais intenso, normalmente pela manhã.
Assim, a crononutrição sugere que o plano alimentar seja mais abundante durante o café da manhã e o almoço, quando o corpo tem maior capacidade de queimar calorias e utilizar os nutrientes de forma eficiente.
Por outro lado, a noite é um período em que o metabolismo está mais lento, logo é necessário que haja uma maior restrição alimentar. Segundo estudos, isso ajudaria no emagrecimento, na qualidade do sono e no bom funcionamento da insulina.
Nutrição Ortomolecular
Para fechar, a nutrição clínica ortomolecular tem como objetivo fornecer nutrientes na quantidade correta para atender às necessidades individuais de cada pessoa. Ela pode otimizar o metabolismo de algumas formas.
É sabido que a deficiência de vitaminas e minerais pode afetar negativamente o metabolismo. Portanto, a nutrição ortomolecular busca identificar esses problemas e oferecer ideias para solucioná-los.
Quer um exemplo? Quando há deficiências nutricionais, a suplementação de vitamina D, magnésio, zinco e vitaminas do complexo B costuma melhorar o metabolismo, aumentar a energia e renovar a saúde em geral.
Ademais, a abordagem ortomolecular facilita a identificação de intolerâncias alimentares que podem levar a alterações metabólicas, como intolerância ao glúten e à lactose. A partir daí, ficará simples elaborar dietas que não tenham as substâncias que provocam o problema.
Áreas de atuação do nutricionista especialista em metabolismo
Se o seu objetivo é ampliar as oportunidades no mercado de trabalho, a pós em nutrição clínica e metabolismo pode abrir várias portas para você!
O profissional pode trabalhar em clínicas, consultórios ou hospitais, atendendo pessoas:
- Com estresse metabólico ou condições específicas, como diabetes, dislipidemias, obesidade, hipo ou hipertireoidismo, entre outros.
- Que estão na infância ou na terceira idade, precisando de cuidados especiais.
- Com objetivos relacionados ao esporte, visto que saber fazer avaliação nutricional e entender sobre as vias metabólicas é essencial para um bom trabalho com atletas e praticantes de atividade física.
- Que ainda não têm problemas metabólicos, mas que desejam preveni-los.
Vale ainda ressaltar que a especialização em metabolismo permite que o nutricionista tenha uma compreensão mais aprofundada dos processos metabólicos do corpo humano e aplique esse conhecimento de forma específica em diferentes contextos clínicos e de saúde.
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O sonho de todo nutricionista é ser desejado pelos pacientes, bem remunerado pelo seu trabalho e ter um amplo conhecimento na área de atuação. Acredite, tudo isso fica mais fácil com a especialização em nutrição clínica e metabolismo!
Neste curso especial, você será acompanhado por professores, mestres e doutores com grande experiência. Por meio de aulas, seminários e estudos de caso, conhecerá as estratégias mais recentes e eficazes da terapia nutricional clínica!
Após realizar o curso, você estará pronto para atuar com confiança em clínicas, hospitais e consultórios particulares.
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