Uma salva de palmas para os especialistas em Terapia Alimentar Infantil! Graças a essa abordagem nutricional, muitas crianças tornaram-se saudáveis e conseguiram vencer os desafios que tinham com a alimentação.
Para se juntar a esses nutricionistas seletos e fazer a diferença na vida de mais famílias, conheça um pouco mais sobre esse importante campo da nutrição.
Você descobrirá, nas próximas linhas, os benefícios de fazer o curso de especialização em Terapia Alimentar Infantil, quais assuntos mais estudados na área e como se destacar na prática clínica.
O que é a Terapia Alimentar Infantil?
Em poucas palavras, é um tipo de tratamento alimentar que visa melhorar a alimentação e a nutrição de crianças que apresentam alguma dificuldade na hora de comer.
Os problemas que o terapeuta nutricional mais atende costumam estar ligados à recusa ou seletividade alimentar, excesso de peso, desnutrição, intolerâncias e alergias alimentares.
Vale frisar que o objetivo da Terapia Alimentar Infantil é promover um cardápio saudável e adequado para a criança, lidando com suas preferências e limitações. Para isso, são utilizadas estratégias que ajudam os pequenos a experimentar novos alimentos, mudar rotinas alimentares e ter uma boa relação com a comida.
Apesar do foco estar no público infantil, a abordagem também envolve a orientação dos pais e/ou responsáveis, justamente porque eles são peça fundamental nas melhorias propostas. O nutricionista precisa mostrar para os adultos a importância da alimentação adequada e como eles devem agir no dia a dia da criança.
Vale a pena fazer uma especialização em Terapia Alimentar Infantil?
Um dos principais motivos que fazem nutricionistas fazerem cursos, formações e pós-graduações no ramo infantil é a enorme demanda que estamos vivendo por esses profissionais. Sobram pacientes, empregos e oportunidades na área!
Isso infelizmente foi causado pelo aumento dos problemas nutricionais nas crianças. Para se ter ideia, 3,1 milhões de crianças (menores de 10 anos) estão com obesidade no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Uma vez que o excesso de gordura corporal é um fator de risco para inúmeras doenças, fica claro como o nutricionista que lida com o público infantil precisa ser valorizado.
Além disso, ainda há os problemas ligados à alimentação seletiva, desnutrição, anemia, alergias e intolerâncias alimentares que estão em alta. Esses desafios necessitam de profissionais capacitados para realizar diagnósticos e tratamentos efetivos para a recuperação da saúde.
Outra ótima razão para fazer o curso é a possibilidade de atuar em diferentes locais. O nutricionista pode atender em consultórios particulares, hospitais, clínicas de atendimento infantil, escolas e creches. Perceba que há um leque de opções com remunerações que podem ser bem atraentes!
Por fim, existe a satisfação pessoal em contribuir para a felicidade e bem-estar não apenas das crianças, mas também de toda a família. Essa experiência não tem preço!
E aí, percebeu a oportunidade maravilhosa de elevar sua carreira? Se sim, conheça o Curso de Terapia Alimentar Infantil da Nutmed! Você aprenderá a teoria e a prática necessária para ser uma profissional de sucesso!
Entendendo melhor a Terapia Nutricional Alimentar
Como vimos há pouco, o terapeuta nutricional lida com diferentes problemas alimentares. Enquanto alguns são simples, outros precisam de um maior estudo e aprofundamento.
Para facilitar seu entendimento, enumeramos as principais áreas de atuação do profissional quando o assunto é alimentação infantil. Você perceberá a importância de estar bem capacitado para oferecer o melhor atendimento para os pequenos pacientes.
1) Orientar a introdução alimentar
A introdução alimentar é um momento essencial na vida de um bebê, pois é quando seu paladar começa a explorar novos sabores e texturas. A partir dos 6 meses de idade, o aleitamento materno (ou a fórmula infantil/composto lácteo) passa a ser acompanhado de alimentos nutritivos.
O papel do nutricionista é ajudar os pais e cuidadores a entenderem como oferecer tais alimentos, com que frequência, em que momentos e em quais quantidades, tudo por meio de um plano alimentar infantil.
Além disso, cabe ao profissional auxiliar na identificação de possíveis alergias alimentares ou outros problemas de saúde que possam afetar a introdução alimentar da criança.
Sobre os métodos de introdução alimentar, existem bons caminhos que podem ser seguidos. As práticas mais recomendadas incluem:
- Oferecer gradualmente novos alimentos em pequenas quantidades, de acordo com o Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos, feito pelo Ministério da Saúde.
- Dar alimentos variados no tempo correto, incluindo frutas, vegetais, proteínas, carboidratos e gorduras saudáveis, para garantir que a criança esteja recebendo todos os nutrientes necessários para um crescimento saudável.
- Oferecer tardiamente os alimentos alergênicos, como ovos, leite, amendoim, frutos do mar e trigo, para evitar problemas de saúde.
- Evitar açúcar e sal adicionados, pois eles podem aumentar o risco de obesidade, doenças cardíacas e outras doenças a longo prazo.
Essas e outras abordagens você estudará com mais profundidade se escolher uma pós-graduação na área.
2) Avaliar o estado nutricional e diagnosticar distúrbios alimentares
Um dos momentos vitais da nutrição pediátrica é a avaliação do estado nutricional. A partir de exames clínicos e laboratoriais, das medidas antropométricas e do histórico alimentar, o nutricionista observa se a criança está se desenvolvendo de um jeito adequado.
Com base nesses dados, o profissional pode diagnosticar distúrbios alimentares, orientar os pais para as práticas de hábitos saudáveis na família e elaborar um tratamento especial para atender as necessidades nutricionais da criança.
3) Tratar o distúrbio alimentar seletivo
A seletividade alimentar, também conhecida como transtorno alimentar seletivo, é o hábito de escolher um número limitado de alimentos, evitando outros que seriam normalmente consumidos em uma dieta equilibrada.
A criança com seletividade alimentar pode ter esse comportamento por diferentes razões. Algumas são assim porque não tiveram contato com os alimentos adequados na época certa, enquanto outras possuem algum problema psicológico ou emocional que causa aversão a determinados tipos de comida.
Caberá ao especialista em transtorno alimentar seletivo, ajudado por outros profissionais de saúde, elaborar ou indicar tratamentos para melhorar essa condição. Entre os mais comuns está:
- O ensino de técnicas lúdicas para os pais incentivarem a alimentação saudável do filho.
- A exposição da criança a diferentes texturas, sabores e aromas para ajudá-la a se acostumar com novos alimentos.
- A oferta gradual das comidas rejeitadas e dar recompensas por comportamentos alimentares positivos.
4) Tratar o excesso de peso na infância
Ao mesmo tempo que o nutricionista lida com crianças com seletividade alimentar, também precisa ajudar os pequenos pacientes que sofrem com o sobrepeso ou obesidade.
O tratamento para o excesso de peso na infância deve ser abrangente e envolver uma combinação de mudanças no estilo de vida, na alimentação e na atividade física.
O profissional precisa mostrar para os pais a importância da garotada passar menos tempo em frente à TV, celular e eletrônicos, e mais tempo se movimentando (correndo, andando de bicicleta, praticando esportes).
Além disso, é necessário apresentar um plano alimentar saudável, levando em consideração a idade, a rotina e as dificuldades alimentares da criança. Nessa hora é preciso usar a criatividade e o lúdico para fazer os pequenos entenderem o valor de comer frutas, em vez de doces e fast foods.
5) Tratar a desnutrição infantil
Embora tenha diminuído nas últimas décadas, a desnutrição infantil ainda está presente em alguns locais no Brasil, principalmente onde há uma menor condição social.
Se você trabalhar na educação infantil em comunidades carentes, certamente atenderá meninos com algum tipo de risco nutricional. Por isso a alimentação complementar em creches é tão importante, ela evita esses casos e ajuda na adoção de hábitos saudáveis desde os primeiros anos de vida.
O tratamento da desnutrição deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, que inclui um nutricionista, médico e outros profissionais de saúde, dependendo das necessidades do paciente.
A terapia alimentar infantil passará por uma dieta especial, que deve incluir alimentos ricos em nutrientes essenciais, visando aumentar o ganho de peso da criança e acabar com as possíveis carências de vitaminas e minerais.
6) Cuidar das intolerâncias e alergias alimentares
Muito temida pelos pais, as intolerâncias e alergias alimentares em crianças costumam se revelar nos primeiros anos da infância.
Ao atender esses pacientes, o nutricionista deve fazer uma avaliação cuidadosa do histórico clínico, observando os alimentos que causam reações adversas. Em seguida, precisa desenvolver um cardápio que exclua os alimentos que causam reações, substituindo-os por opções seguras e saudáveis.
Ademais, para a intolerância alimentar, o terapeuta nutricional pode recomendar o uso de enzimas digestivas que ajudam na digestão dos alimentos que o paciente tem dificuldade em digerir.
7) Usar a fitoterapia na pediatria
Por fim, embora ainda seja pouco explorada, a fitoterapia na pediatria pode ser um bom complemento para o tratamento alimentar em alguns casos, fornecendo benefícios terapêuticos adicionais.
Um exemplo é o alecrim, que costuma ser usado para melhorar a concentração e a memória; ou a valeriana, que auxilia no tratamento de crianças hiperativas.
Da mesma forma, as plantas medicinais tendem a ser úteis para as mães que estão amamentando. Com o uso da fitoterapia na lactação, muitas mulheres elevaram a produção de leite materno e passaram o período de lactação sem preocupações.
Faça o Curso de Terapia Alimentar Infantil na NutMed
Veja que este é o melhor momento para aprimorar seus conhecimentos em nutrição infantil e oferecer o melhor cuidado possível para seus pacientes pediátricos!
Com o Curso de Terapia Alimentar Infantil, você dará seus primeiros passos na área, desenvolvendo o raciocínio clínico para ter sucesso em cada consulta. Nas aulas haverá discussões de casos clínicos e vivência prática do assunto no laboratório da Nutmed!
Corre para fazer a sua inscrição, pois estamos nas últimas vagas!